sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Insônia
Prelúdio.
O cruel da noite é a indiferença,
Tem que todos dormem enquanto vaga,
Ignora os que abertos tem os olhos,
Já que sem a luz nada pode ver
(JB.Guimarães).
domingo, 20 de julho de 2008
E é assim
Sem rima
Sem métrica
Longe de acordes e orquestras
É assim que forjo esses versos
Feitos apenas de sonhos
Mas se porventura os deixarem de serem
Se algum dia
Abrindo os olhos
Ao meu lado ela encontrar
Pedirei ao tempo que pare
E que por um instante eterno
Possa simplesmente ali ficar.
(JB.Guimarães).
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Madrugada
É quando a noite chega,
Quando os sons não ensurdecem
Quando não há luz para ofuscar
É ai que me encontro
Mais do que um mero instante
Uma parte do tempo desperto
É um local longe de tudo
Tudo o que antes era cenário
Aqui acreditava ter terminado a história
Aqui era o fim da história
Selada para sempre em mim
Porém no instante que te conheci
Minha fuga, já não mais aqui
Agora eu a encontro em ti.
(JB.Guimarães)
Tormento
domingo, 13 de julho de 2008
Ao mar!
Dentro de uma faísca de tempo,
Sob o indiferente nascer e morrer do sol
Poucos são os que frente ao mar,
Vencem o medo em favor do viver,
Adentro as naus!
Rumemos ao desconhecido!
Que sem o salto desmedido,
De nada vale o existir,
Envolto em névoa e mar,
A mercê do humor de Deus,
Na minha própria Odisséia,
Assim tenho meus dias,
Rasgando os mares no horizonte,
E por fim poder dizer: Vivi.
(JB.Guimarães)