domingo, 20 de julho de 2008

Mais um dos antigos, a pedido heheheh.




E é assim

Sem rima

Sem métrica

Longe de acordes e orquestras


É assim que forjo esses versos

Feitos apenas de sonhos

Mas se porventura os deixarem de serem


Se algum dia

Abrindo os olhos

Ao meu lado ela encontrar


Pedirei ao tempo que pare

E que por um instante eterno

Possa simplesmente ali ficar.


(JB.Guimarães).

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Madrugada

É quando a noite chega,

Quando os sons não ensurdecem

Quando não há luz para ofuscar

É ai que me encontro


Mais do que um mero instante

Uma parte do tempo desperto

É um local longe de tudo

Tudo o que antes era cenário


Aqui acreditava ter terminado a história

Aqui era o fim da história

Selada para sempre em mim


Porém no instante que te conheci

Minha fuga, já não mais aqui

Agora eu a encontro em ti.


(JB.Guimarães)

Tormento

Tormento, meu maior inimigo é a minha própria consciência. Enveredo-me dia após dia em um mar de pensamentos lógicos sem razão de serem, pensamentos que nunca chegam à praia e apenas me distanciam da terra firme. Sou um náufrago que encontra apenas semelhantes sobre as ondas, e olha ora com raiva, ora com compaixão os que nunca tiveram a oportunidade de chegar à superfície. Nade Lusitano! Nade! Certamente irá morrer também, sem chegar a canto algum. E por fim será engolido pelo oceano sem ao menos saber se realmente existe terra. (JB. Guimarães).

domingo, 13 de julho de 2008

Ao mar!

Dentro de uma faísca de tempo,

Sob o indiferente nascer e morrer do sol

Poucos são os que frente ao mar,

Vencem o medo em favor do viver,


Adentro as naus!

Rumemos ao desconhecido!

Que sem o salto desmedido,

De nada vale o existir,


Envolto em névoa e mar,

A mercê do humor de Deus,

Na minha própria Odisséia,


Assim tenho meus dias,

Rasgando os mares no horizonte,

E por fim poder dizer: Vivi.


(JB.Guimarães)

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Pedra, bronze, ferro e aço,
Dos primórdios da existência até hoje,
Na tola tentativa de segurança,
Não percebemos o fato de a verdadeira fortaleza ser forjada de suor e lágrimas,
Eis que temos o imbatível, o inabalável.
Aquele que, vindo da geena, chorou o pranto de cada um dos decaídos.

(JB. Guimarães)