Bom mesmo é um vinho;
Vinho remete a vida;
Traz sentidos a tona;
E faz o tempo se perder;
Definir? Sabe Deus;
Antigos lhe deram um Deus;
Se bom ou ruim, digo:
Intenso, como o viver;
Feito de rosas ou sangue;
Vasto, do amor ao ódio;
Do agora ao que foi;
Um vinho para um momento;
Mas vou além;
Um momento! Para um vinho.
(JB. Guimarães)
segunda-feira, 30 de março de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
Caminhos do Acaso
Não, não temos definições;
Não temos músicas;
Poemas não nos descrevem;
Prosas não nos bastam;
A caneta calejada hesita;
Perde-se em lembranças;
No infinito que construímos;
Sem saber o que nos reserva;
Caminhamos juntos sem saber;
Cada um em sua direção, rumo;
Porém, por mais que não nos vejamos;
Nossas mãos ainda se tocam;
Somos um não sei quê irônico;
E não entendemos que no fundo;
Encontramos redenção em nossos pecados;
Quem sabe um dia alguma conclusão;
Até lá, apenas nossa melodia;
Sublimes improvisos nossos;
(JB.Guimarães)
Não temos músicas;
Poemas não nos descrevem;
Prosas não nos bastam;
A caneta calejada hesita;
Perde-se em lembranças;
No infinito que construímos;
Sem saber o que nos reserva;
Caminhamos juntos sem saber;
Cada um em sua direção, rumo;
Porém, por mais que não nos vejamos;
Nossas mãos ainda se tocam;
Somos um não sei quê irônico;
E não entendemos que no fundo;
Encontramos redenção em nossos pecados;
Quem sabe um dia alguma conclusão;
Até lá, apenas nossa melodia;
Sublimes improvisos nossos;
(JB.Guimarães)
terça-feira, 17 de março de 2009
Vastidões
No infinito pensar, guardo reflexões;
Nossos olhares, hesitantes, frios;
A proximidade que nos afasta;
O vazio artificial que teimamos;
Ontem lhe vi, estavas linda;
Quis lhe dizer, apenas dizer;
Porém o grito saiu mudo;
Porém o silêncio ensurdeceu;
Não temo alturas, só as da alma;
Nem oceanos, desertos, escuridão;
Só os que nos distanciam;
Passo o dia em pensamentos;
Indo e vindo no que fomos;
Ah melancolia danada...
(JB.Guimarães)
Nossos olhares, hesitantes, frios;
A proximidade que nos afasta;
O vazio artificial que teimamos;
Ontem lhe vi, estavas linda;
Quis lhe dizer, apenas dizer;
Porém o grito saiu mudo;
Porém o silêncio ensurdeceu;
Não temo alturas, só as da alma;
Nem oceanos, desertos, escuridão;
Só os que nos distanciam;
Passo o dia em pensamentos;
Indo e vindo no que fomos;
Ah melancolia danada...
(JB.Guimarães)
quinta-feira, 12 de março de 2009
Ardor
Nunca lhe escrevi;
Textos, palavras, porém nenhuma a ti;
Dos infinitos versos, nenhum lhe coube;
Apenas pensamentos, devaneios;
Não, não quero olhar;
Eis ali, canto obscuro, que receio;
Fujo, corro, admito
A Coragem é dizer que muito me dói;
Não, já não me escondo;
Talvez apenas de mim;
Mas ainda assim escrevo;
Pegue! É seu!
Eis aqui seu texto!
Eis teu legado.
(JB. Guimarães)
Textos, palavras, porém nenhuma a ti;
Dos infinitos versos, nenhum lhe coube;
Apenas pensamentos, devaneios;
Não, não quero olhar;
Eis ali, canto obscuro, que receio;
Fujo, corro, admito
A Coragem é dizer que muito me dói;
Não, já não me escondo;
Talvez apenas de mim;
Mas ainda assim escrevo;
Pegue! É seu!
Eis aqui seu texto!
Eis teu legado.
(JB. Guimarães)
Revisitado.
Eis um texto antigo, feito para um grande amigo.
Hoje com correções, revisitado.
Tolos, bobos todos somos;
Engraçado tu que tanto diz;
Que na vida, da vida és aprendiz;
Então meu amigo, sofra não;
Nem repita que sua vida da vida dela nada é.
(JB.Guimarães)
Hoje com correções, revisitado.
Tolos, bobos todos somos;
Engraçado tu que tanto diz;
Que na vida, da vida és aprendiz;
Então meu amigo, sofra não;
Nem repita que sua vida da vida dela nada é.
(JB.Guimarães)
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