segunda-feira, 15 de março de 2010

Do disfarce


És mais que mero texto bandido;
Filho de pensamentos malditos;
Que envoltos de poesia e lirismo;
Se faz por versos, inofensivos;

É lembrança que passa, vagueia;
Curiosidade que abala, me pena;
Vontade nefasta, envenena;
Consciência que mata, condena;

És tu, texto, devaneio malquisto;
Fruto do acaso, ou do destino;
E por graça, teima e nos enlaça;

Mas fácil é culpar o incerto;
Ou mesmo o fado, predito;
Quero ver mesmo é julgarmo-nos,
(JB.Guimarães)

quinta-feira, 11 de março de 2010

Difícil mesmo é saber se o destino é feito por uma junção de acasos, ou o acaso, este sim, é forjado pelo desenrolar do destino...