És mais que mero texto bandido;
Filho de pensamentos malditos;
Que envoltos de poesia e lirismo;
Se faz por versos, inofensivos;
É lembrança que passa, vagueia;
Curiosidade que abala, me pena;
Vontade nefasta, envenena;
Consciência que mata, condena;
És tu, texto, devaneio malquisto;
Fruto do acaso, ou do destino;
E por graça, teima e nos enlaça;
Mas fácil é culpar o incerto;
Ou mesmo o fado, predito;
Quero ver mesmo é julgarmo-nos,
(JB.Guimarães)