terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Para tudo na vida, uma teoria.
Ora! O que mais poderíamos fazer?
O que tanto podemos provar?
E provando, como poderíamos acreditar?
Quem audita nossos sentidos?
Dá parâmetros da razão e da loucura?
Viver nada mais é que advogar em causa própria.
Se ainda evidências tivéssemos, mas não!
Só nos restam os jurados.
Tão tolos, ingênuos e culpados, como eu, ou você.
Ah! Vão repensar suas teologias!
E pro diabo vocês, com seus axiomas!
(JB.Guimarães)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Por favor, poupe-me de sorrir
Danem-se as flores, a fome, as cores
Hoje só quero o torpor de existir.
(JB.Guimarães)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Não me critiques por preferir os versos;
Que ainda na prosa temos a trova;
E se a vida é escrita em pauta antevista;
Que ao menos a lira me sirva de guia;
(JB.Guimarães)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Dormir é um péssimo hábito, sempre.
A questão deve se dar pelo motivo pelo qual você fica acordado, ou pela falta deste, o que é pior ao meu ver.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Ato

Não tenho boas palavras,
Não para da paixão dizer,
Pois no falar da vontade,
Do desejo, de lhe ter,
De ao chão nos jogar,
Para então nos prender,
Minha mão lhe tocar,
E você por graça dizer,
Pra essas roupas arrancar,
E então me morder,
Sentir sua boca beijar,
Nos teus seios me perder,
Nós, no ato, a deflagrar,
O entardecer,
A ouvir,
O seu gemer,
O seu prazer,
O seu gozar
O amanhecer,
(JB.Guimarães)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O perto é perversamente relativo;
Veja, que de onde lhe vejo;
Tomado por desejos, anseios;
Sei que em meus braços, não lhe tenho;
Porém, minha cara, lembre-se;
Que uma troca de olhares;
Revela sempre um desejo;
Que um toque de mãos;
Ainda não é um beijo;
E que um leve sorrir;
É quem sabe, um sonho inteiro;
(JB.Guimarães)

quinta-feira, 10 de março de 2011

És, poema, o que não consigo descrever;
O que não posso detalhar, definir, nem dizer;
És lapso de respostas, de verdades, infaustas;
És expressão de vontades, tão vivas, que impróprias;

Crueldade de minh’alma, que com palavras, cala;
E com silêncio anuncia, o que ao ímpio, se destina;
Morrerás tu em vida, que tua sina, já é predita;
E a solidão se aproxima, sedenta, da tua ira;

(JB.Guimarães)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

"Há tempos não escrevo;
A pena, antes plena;
Hoje relutante, pena."

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Tão importante quanto contar, é forjar o acaso.