Nada sei sobre a vida, tampouco sobre a morte.
Porém, não acho que exista um céu, ou inferno, ao menos não da forma como por ai se imagina.
A morte, como penso, é sim uma libertação.
Eternos, portanto imortais, seríamos.
Perderíamos todo e qualquer medo que a própria morte pode nos causar. O desapego da vida nos faria livres.
Perderíamos todo e qualquer medo que a própria morte pode nos causar. O desapego da vida nos faria livres.
Não haveria vaidade, já que não haveria mais corpo. Seja lá o que viramos tenho que não teríamos essa forma atual, tampouco algo semelhante.
Quiçá viramos um éter, e junto com outros éteres não saberíamos onde começa e termina nossa individualidade, portanto, nada mais que se preocupar com territórios com segurança. Estaríamos presentes em todos os locais, todo o tempo.
Quiçá viramos um éter, e junto com outros éteres não saberíamos onde começa e termina nossa individualidade, portanto, nada mais que se preocupar com territórios com segurança. Estaríamos presentes em todos os locais, todo o tempo.
O que tenho comigo também é que não existe tempo para o que se é eterno, e julgo que uma vez mortos seríamos enfim eternos.
Acho que a morte, por fim, nos faz sábios.
E acho que a morte é o mais perto que chegamos da imortalidade.
(JB.Guimarães)