domingo, 18 de novembro de 2012

“Sobreviver individualmente e vencer coletivamente”, máxima da guerra que pode ser aplicada muito bem a qualquer modo de vida. Todavia, quando invertem-se as variáveis dessa função temos tempos como os atuais, tempos de fraquezas aliadas a uma competição vil.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012


Penso em diversos versos;
Certo de incertos inversos;  

terça-feira, 13 de novembro de 2012


Noite, velha conhecida;
Hoje não sou mais insone;
Curar-me da noite foi curar-me de pensar;
Distraio-me à luz do dia e chamo isso de viver;
Mas estou sim é farto de morrer;
Cessam-se as luzes e temos só à noite;
Cessam-se as sobras e temos ainda mais noite;

terça-feira, 6 de novembro de 2012


Gente, gente e mais gente... Estou farto!

Se tratando do exercício social torno-me cada dia mais sedentário. Não tenho praticamente nenhum interesse na grande maioria das pessoas, a mesquinharia, a vaidade torpe, a estreiteza de mente e de espírito me aborrecem de forma tal que tornam-se insuportáveis, e em resposta torno-me pior que todos.

Deus! Fazei um favor aos homens! Mostrai-nos a nossa insignificância!

Nossa glória não é nada, nosso sofrimento não é nada, nossa felicidade não é nada. Somos mortais, pateticamente mortais.

Um homem só, é um lamento. Vários, uma tragédia.  


quinta-feira, 1 de novembro de 2012


II

Dentro da noite solitária;
Eis que você me aparece, nua;
Sinto, toco, beijo seus seios;
Suavemente sinto seu rubor, acaricio seu pudor;
Te beijo e percebo que somos um só, por inteiro;
Mesma respiração, mesmo movimento;
Neste momento de excitação;
Sem ensejo eis que dentro de você, me tenho;
Mas não sem paixão, sem certa veneração;
Tempo que lhe pertenço, e lhe tenho;

(João Baptista de Lima Guimarães)