quinta-feira, 29 de agosto de 2013

XIX
Quantos mistérios o oceano, o mar, escondem;
Quantas sereias, paixões, perigos o permeiam;
Que olhos são faróis nas águas sem conta;
Que lábios são terras que ao longe despontam;
Mar infinito, vasto mar;
Quem navega nos próprios sonhos, que pode encontrar?
Mar infinito, vasto mar;
Quem sabe além das ondas, um amor para chamar de lar;
.
XX
Sou um escravo de mim mesmo;
Meus grilhões são minhas paixões;
O medo é meu feitor;
Sou escravo do que quero, e tendo tudo, ainda sou escravo do querer;
Aquele que nada anseia;
Aquele que nada teme;
É aquele que nada sofre;
A realidade é feita de areia;
A vida? Um mero imaginar;
O absoluto? A morte;
Construo um castelo de areia em um piso de sonhos pra me proteger do que é certo;
Sou ingênuo, como toda a gente;
Pudera eu me libertar;
(JBLG)