quinta-feira, 29 de agosto de 2013

XX
Sou um escravo de mim mesmo;
Meus grilhões são minhas paixões;
O medo é meu feitor;
Sou escravo do que quero, e tendo tudo, ainda sou escravo do querer;
Aquele que nada anseia;
Aquele que nada teme;
É aquele que nada sofre;
A realidade é feita de areia;
A vida? Um mero imaginar;
O absoluto? A morte;
Construo um castelo de areia em um piso de sonhos pra me proteger do que é certo;
Sou ingênuo, como toda a gente;
Pudera eu me libertar;
(JBLG)

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