terça-feira, 28 de janeiro de 2014

XXXV
Do poema que escrevo;
Cada palavra é pedaço da alma;
Cada verso, linha, letra colocada;
É como talho, ferida provocada;
O poema que escrevo;
É vã esperança de cura;
Como se da caneta, invés de tinta;
Corresse sangria d'alma envenenada.

(jblg)

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