terça-feira, 5 de junho de 2018



Tenho que das maiores provas da indiferença da vida é a minha própria existência, o simples fato de eu estar vivo.
Dentre tantas infinitas possibilidades, tantas outras histórias, tantos outros possíveis indivíduos que poderiam/deveriam ser tão mais apaixonados, eis-me aqui, reles, medíocre, amargo e entediado.
Sou filho do desdém divino com o despropósito do nada...
Sou um desperdício de consciência jogado ao tempo.
(jblg)

Nenhum comentário: