quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Solidão

Solidão tira a graça do mundo;
Lembranças tornam-se venenos;
As boas, dão saudades;
As ruins, melancolia;

Pobre de quem é solitário;
O castigo deste é ouvir;
Sons são armas da solidão;
E a noite então, sem fim;

Sirenes, automóveis, vozes;
Tão longe, nunca chegarão;
Não lhe querem, fogem;
Desistirás então, exausto;

Tens aqui o pior cárcere;
Sem correntes, sem grilhões;
Paredes? Inexistem;
Sair? ...

(JB.Guimarães)

Um comentário:

Unknown disse...

Beleza Chupeta!? Você se afastou completamente do maridão aqui, né? Tudo bem... Sei lá quais são os teus motivos, se é que existem, mas a real intenção de eu estar escrevendo este comentário é para te parabenizar pelos textos em prosa e poesia. Sem sacanagem! São muito bons mesmo!

Afagos boneca!

Augusto (Guto).