Não há mais poesia?
Quantos versos ainda pode um'alma vazia?
Só devaneios, ensejos, melancolia?
(João Baptista Guimarães)
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Sou sozinho! Mas não de mim mesmo.
Ah! Como eu gostaria de uma profunda e duradoura ausência de mim. Queria um isolamento total do meu ser, seria como se eu vivesse n’algum lugar sem alma, sem pensamentos, local sem luz, para nada ver, para nada sentir. Deixem-me só! Ou levem-me de mim mesmo, que minha companhia me é intragável!
Hoje quero apenas uma solidão plena.
(João Baptista Guimarães)
Ah! Como eu gostaria de uma profunda e duradoura ausência de mim. Queria um isolamento total do meu ser, seria como se eu vivesse n’algum lugar sem alma, sem pensamentos, local sem luz, para nada ver, para nada sentir. Deixem-me só! Ou levem-me de mim mesmo, que minha companhia me é intragável!
Hoje quero apenas uma solidão plena.
(João Baptista Guimarães)
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
RECONSTRUÇÃO
Se o mundo não acabar por si mesmo,
nós mesmos deveríamos fazê-lo!
Arruinemos tudo! Vamos à destruição!
Ora! Qual serventia? Um mundo de sofreguidão?
Mundo de crises, crimes, ingratidão?
De que serve um mundo de solidão?
Vamos irmãos! Colocar tudo ao chão!
A luta meus caros! A profanação!
Abaixo a ordem! A religião!
Aqui! Venham! Cuspam na razão!
Apaguem as luzes, e tragam-me um caixão!
Que quando voltarmos, ferramentas em mão;
Ao oriente voltados, na sua extensão;
Construtores de templos, qual Hirão
Seremos enfim justos, perfeitos, qual Salomão!
(JB.Guimarães)
Se o mundo não acabar por si mesmo,
nós mesmos deveríamos fazê-lo!
Arruinemos tudo! Vamos à destruição!
Ora! Qual serventia? Um mundo de sofreguidão?
Mundo de crises, crimes, ingratidão?
De que serve um mundo de solidão?
Vamos irmãos! Colocar tudo ao chão!
A luta meus caros! A profanação!
Abaixo a ordem! A religião!
Aqui! Venham! Cuspam na razão!
Apaguem as luzes, e tragam-me um caixão!
Que quando voltarmos, ferramentas em mão;
Ao oriente voltados, na sua extensão;
Construtores de templos, qual Hirão
Seremos enfim justos, perfeitos, qual Salomão!
(JB.Guimarães)
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Se não fosse a despedida;
Nossos lábios, beijos, cheiros;
Se não fosse o vinho;
Os toques, devaneios, anseios;
Se não fossem os olhares;
As lágrimas, o medo, o tempo;
Se não fosse a vontade;
Gemidos, desejos, teus seios;
Se não fossem os risos;
Gracejos, e nossos pretextos,
Não, não seríamos nós;
Não, não seria perfeito;
(JB.Guimarães)
Nossos lábios, beijos, cheiros;
Se não fosse o vinho;
Os toques, devaneios, anseios;
Se não fossem os olhares;
As lágrimas, o medo, o tempo;
Se não fosse a vontade;
Gemidos, desejos, teus seios;
Se não fossem os risos;
Gracejos, e nossos pretextos,
Não, não seríamos nós;
Não, não seria perfeito;
(JB.Guimarães)
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