Quero novas batalhas;
Novos louros de vitórias;
Novas campanhas, guerras;
A paz enjoa o guerreiro;
Que me repudiem;
Apenas quem vive do furor entende;
Aqueles que não temem efusões;
Sangue novo, para um corpo velho.
terça-feira, 28 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Esperas alheias
Detalhes nos vem a frente;
Fatos quase imperceptíveis;
Por sorte um coulp d’oeil; (golpe de vista)
Nos salva de grande injustiça;
Conto apenas uma história trivial;
Ingênua, besta até eu diria;
Aviso já para não decepcionar;
Se prosseguires, sejas bem vindo;
Atrás de um corpo frágil;
Arqueado pelo peso do tempo;
Eis um velho senhor;
Que apenas sentado, aguarda;
Sol, vento, chuva, frio, desconforto;
Cercado de escândalos e agressões;
Da grande metrópole que grita;
Ele lá, inquebrantável, contempla;
Dia após dia, no mesmo local;
Já é parte desta paisagem;
Por não chamar atenção o noto;
E me pergunto o que espera;
Espero também que me perdoe;
Por mais que ignore que o observo;
Mas quando todos correm;
Difícil é entender quem permanece;
Certo dia bem compreendi;
Largando a imobilidade ele sorriu;
Levantou-se como que esquecendo a idade;
E abraçou sem timidez a menina tímida;
Se sua filha, neta, não o sei;
Sei apenas que vi o fim da espera;
De mãos dadas conversavam amenidades;
De mãos dadas e todo ouvidos, partiram;
Mais surpreso fiquei quando me vi;
Contemplando quem contemplava;
Imerso na mesma paz do velho;
Enternecido apenas com sua espera;
Hoje passarei pelo mesmo caminho;
Estimo novamente o ver lá, sentado;
Quem sabe um dia eu aprenda a aguardar;
Apenas para sorrir e abraçar.
(JB.Guimarães)
Fatos quase imperceptíveis;
Por sorte um coulp d’oeil; (golpe de vista)
Nos salva de grande injustiça;
Conto apenas uma história trivial;
Ingênua, besta até eu diria;
Aviso já para não decepcionar;
Se prosseguires, sejas bem vindo;
Atrás de um corpo frágil;
Arqueado pelo peso do tempo;
Eis um velho senhor;
Que apenas sentado, aguarda;
Sol, vento, chuva, frio, desconforto;
Cercado de escândalos e agressões;
Da grande metrópole que grita;
Ele lá, inquebrantável, contempla;
Dia após dia, no mesmo local;
Já é parte desta paisagem;
Por não chamar atenção o noto;
E me pergunto o que espera;
Espero também que me perdoe;
Por mais que ignore que o observo;
Mas quando todos correm;
Difícil é entender quem permanece;
Certo dia bem compreendi;
Largando a imobilidade ele sorriu;
Levantou-se como que esquecendo a idade;
E abraçou sem timidez a menina tímida;
Se sua filha, neta, não o sei;
Sei apenas que vi o fim da espera;
De mãos dadas conversavam amenidades;
De mãos dadas e todo ouvidos, partiram;
Mais surpreso fiquei quando me vi;
Contemplando quem contemplava;
Imerso na mesma paz do velho;
Enternecido apenas com sua espera;
Hoje passarei pelo mesmo caminho;
Estimo novamente o ver lá, sentado;
Quem sabe um dia eu aprenda a aguardar;
Apenas para sorrir e abraçar.
(JB.Guimarães)
terça-feira, 14 de abril de 2009
Espera
Na face um breve sorriso;
Leve toque de sarcasmo;
Por ironia, fico com a minha;
Já que não peço licença;
A vista, nada mais alcança;
Nem questão mais faz;
Por mundo, fico com o meu;
Já que sempre o trago;
Lentamente o caminho cessa;
Olhos turvos, perdidos;
Mãos que nada mais sentem;
Prostradas inúteis, aguardam...
No mais? Apenas sons distantes;
Perfumes que tanto encantam;
Ah perfumes... Só vocês já bastam;
(JB. Guimarães)
Leve toque de sarcasmo;
Por ironia, fico com a minha;
Já que não peço licença;
A vista, nada mais alcança;
Nem questão mais faz;
Por mundo, fico com o meu;
Já que sempre o trago;
Lentamente o caminho cessa;
Olhos turvos, perdidos;
Mãos que nada mais sentem;
Prostradas inúteis, aguardam...
No mais? Apenas sons distantes;
Perfumes que tanto encantam;
Ah perfumes... Só vocês já bastam;
(JB. Guimarães)
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Céu
Refletindo o existir, vejo;
A vida, por si só, incômoda;
Ter essa como todo cansa;
O que amo? Momentos...
Tracemos novos limites a cada segundo;
Novas passadas, novas fronteiras;
Existir, no espaço de um fôlego;
Na expiração apenas contento;
Imortalizando cada sensação;
Sentidos? Estigmas da alma;
Minutos que anos não descrevem;
Local onde a soma não importa;
Infinito e escuro, como céu;
Belo por fim, a cada estrela...
(JB.Guimarães)
A vida, por si só, incômoda;
Ter essa como todo cansa;
O que amo? Momentos...
Tracemos novos limites a cada segundo;
Novas passadas, novas fronteiras;
Existir, no espaço de um fôlego;
Na expiração apenas contento;
Imortalizando cada sensação;
Sentidos? Estigmas da alma;
Minutos que anos não descrevem;
Local onde a soma não importa;
Infinito e escuro, como céu;
Belo por fim, a cada estrela...
(JB.Guimarães)
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