Que passa?
O que minhas palavras lhe dizem?
Que sensações minhas emoções lhe
geram?
Qual sua reação ao toque
sussurrado ao pé do ouvido?
Ou mesmo ao beijo, que na
imaginação nos perdemos?
A ideia do toque no seu rosto, no
seu pescoço, nos seus ombros;
Minha respiração forte, beijando
seu colo, sentindo seus seios;
O que isso lhe provoca?
E nas suas provocações? Já nos
temos por inteiro?
Tens como tenho, nós como unos?
Imagino-nos dentro de uma
esquizofrênica dualidade una, onde me tenho beijando seu pudor enquanto
agarra-me como querendo do arcanjo as asas arrancar;
Puxa-me para dentro de si, como
se a própria alma quisesse de paixão rebentar;
E entre erros e pecados;
Vileza, prazeres saciados;
Encontramo-nos, exaustos;
Beijando-nos, sobre o deleite em
nossos corpos espalhado;
Nenhum comentário:
Postar um comentário