segunda-feira, 14 de julho de 2008

Tormento

Tormento, meu maior inimigo é a minha própria consciência. Enveredo-me dia após dia em um mar de pensamentos lógicos sem razão de serem, pensamentos que nunca chegam à praia e apenas me distanciam da terra firme. Sou um náufrago que encontra apenas semelhantes sobre as ondas, e olha ora com raiva, ora com compaixão os que nunca tiveram a oportunidade de chegar à superfície. Nade Lusitano! Nade! Certamente irá morrer também, sem chegar a canto algum. E por fim será engolido pelo oceano sem ao menos saber se realmente existe terra. (JB. Guimarães).

Um comentário:

Juliana Saito disse...

Consciência... Que seria dela se não fizessemos nossa própria confusão para que num estalo, nos fizesse surpreender? Nade lusitano... nade!