quinta-feira, 12 de março de 2009

Ardor

Nunca lhe escrevi;

Textos, palavras, porém nenhuma a ti;

Dos infinitos versos, nenhum lhe coube;

Apenas pensamentos, devaneios;


Não, não quero olhar;

Eis ali, canto obscuro, que receio;

Fujo, corro, admito

A Coragem é dizer que muito me dói;


Não, já não me escondo;

Talvez apenas de mim;

Mas ainda assim escrevo;


Pegue! É seu!

Eis aqui seu texto!

Eis teu legado.

(JB. Guimarães)

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