segunda-feira, 6 de abril de 2009

Céu

Refletindo o existir, vejo;

A vida, por si só, incômoda;

Ter essa como todo cansa;

O que amo? Momentos...


Tracemos novos limites a cada segundo;

Novas passadas, novas fronteiras;

Existir, no espaço de um fôlego;

Na expiração apenas contento;


Imortalizando cada sensação;

Sentidos? Estigmas da alma;

Minutos que anos não descrevem;


Local onde a soma não importa;

Infinito e escuro, como céu;

Belo por fim, a cada estrela...

(JB.Guimarães)

Um comentário:

Seani disse...

absurdamente lindo o texto, mesmo.
=*