Tempos de paz
Não, a providência
não lhe quer em paz;
Vai! Levanta! Valente,
ginete guerreiro!
Veste tua armadura,
empunha teu fuzil!
Cobre os olhos com o
ódio;
Encharca a mente com o
sangue;
Enverga teu estandarte;
Que a batalha a frente
clama;
Guerreiro! Homens de
guerra nunca encontram a paz;
O mundo é o mais
perverso tabuleiro de xadrez;
Veja! A frente a nuvem
de fumaça já levanta;
É cheiro de combate, é
cheiro de vitória;
Marche guerreiro,
marche;
Ao lado de César,
Aníbal, Napoleão e Alexandre;
Marche guerreiro,
marche;
Que não é do mundo
ter bondade;
Soldado! Não se
esqueça;
Honra!
Glória!
(João Baptista de Lima
Guimarães)
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