quarta-feira, 23 de maio de 2012


Tempos de paz

Não, a providência não lhe quer em paz;
Vai! Levanta! Valente, ginete guerreiro!
Veste tua armadura, empunha teu fuzil!
Cobre os olhos com o ódio;
Encharca a mente com o sangue;
Enverga teu estandarte;
Que a batalha a frente clama;
Guerreiro! Homens de guerra nunca encontram a paz;
O mundo é o mais perverso tabuleiro de xadrez;
Veja! A frente a nuvem de fumaça já levanta;
É cheiro de combate, é cheiro de vitória;
Marche guerreiro, marche;
Ao lado de César, Aníbal, Napoleão e Alexandre;
Marche guerreiro, marche;
Que não é do mundo ter bondade;
Soldado! Não se esqueça;
Honra!
Glória!

(João Baptista de Lima Guimarães)

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