quinta-feira, 26 de julho de 2012

Que posso eu dizer do amor?

Se soubesse, juro! Falaria;

Mas a mim o amor sempre fora matéria bandida;

Qual ilusionista, que sempre me enganou;

Ainda queres que eu fale do amor?

Pois bem, das minhas suspeitas discorrerei;

Digo que o amor é um perfume;

Perfume que instiga, invoca e provoca;

Um perfume que quando sentido dá vontade de sair porta afora;

Sair sem demora, atrás do seu amor;

O amor é um tipo especial de sorriso;

Sorriso que não conseguimos lembrar sem sorrirmos também;

É mesmo um olhar, que quando olhamos nos temos a sonhar;

O amor é uma saudade danada, só saciada quando junto do amor;

O amor é a graça na fala da pessoa amada;

Também é silêncio, que sempre muito diz;

Pois compreender o silêncio, é só de quem ama;

Amor é um beijo, beijo tão desconcertante;

Que faz do antes, lugar nenhum;

Amar é do homem, que no fundo o que busca;

Já diria o poeta, é mais e mais amor;

(João Baptista de Lima Guimarães)

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